domingo, 28 de dezembro de 2008



Deixa eu te dizer...

Eu fui andar e aí encontrei um olhar, um sorriso e esqueci do sinal... até ouvi uma voz... mas se eu não dou um nome a isso... então isso pode ser ilegal e eu não tenho advogado... eu sou minha defesa...
Um desafio, um desatino, uma não solução
uma absolvição...

Eu gosto de tentar entender o interior do meu interior... há certos traços que eu não conheço bem ainda
Qualquer coisa que faz cantar e dançar.
Um músculo fica feliz ao v uma janela... Que músculo estranho! Uma janela!
Mas havia paisagem, havia movimento...
resistir ou resignar-me?

Eu que vezes não acredito em quase nada... olho para a janela.... salto!
Lembrei do pára-quedas?
Eu que ainda não aprendi a voar...
Melhor permanecer distraída... será que a gente se entende sem entender? ... Quem nos criou?
Eu que não tenho certeza de mim, me concedo o não-arbítrio para poder silenciar o meu não-nascido. E eu queria ter forças para trazê-lo a este mundo com mais fé...
Se viajássemos para comemorar a afeição?...
Terra do Nunca...
País das maravilhas... Alguns intinerários...

Certas complexidades combinam com esse mundo obscuro...

Dos sentimentos... há medo.... mas não há medo de ter medo

Eu que ainda nem aprendi a voar... estou a metros e metros de altura
Descobri que não trouxe o pára-quedas e não sei como pousar.
Você pode indicar um bom lugar p uma aterrissagem despreparada?

Meu Deus! Tudo isso é insano!

Um olhar um sorriso um som ao longe... um espiral!

{Essa amizade que nasceu não sei como e cresce não sei pq! [essa última uma paráfrase]}

(Escrevi o q está acima nesse instante quando parei, sem querer, e tentei entender uma súbita amizade... é fluxo da consciência ... pensado e escrito sem reescrever )

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